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ARTIGO "SUSTENTABILIDADE SOCIAL E CONFLITO" 

Profª. Drª. Lorena Santiago Fabeni
Profª. Drª. Luanna Tomaz de Souza

Artigo publicado no livro Estudos interdisciplinares de violência na Amazônia. Organização Luanna Tomaz de Souza. - 1. ed. - Curitiba, PR : CRV, 2014. 214p.


A questão ambiental tem se tornado inegavelmente ponto de partida de inúmeras discussões. Noções como a de sustentabilidade têm estado presente em boa parte das discussões acadêmicas voltadas a reflexão acerca do desenvolvimento nacional. Cabe, contudo, repensar as nuances deste conceito que envolve uma dimensão mais ampla do que a preservação do meio ambiente.

A noção de sustentabilidade envolve também a figura do ser humano, sua preservação e, consequentemente, o resgate de sua cidadania, garantindo seus direitos universais como saúde, educação, trabalho, justiça, dentre outros. Essa é a dimensão da sustentabilidade social, que se volta ao ser humano e a aspectos como a melhoria da qualidade de vida dos/as cidadãos/ãs, que não deve ser reduzida ao bem-estar material, mas deve promover igualdade de oportunidades e a inclusão dos/as cidadãos/ãs nos processos decisórios e de resolução de conflitos.
 
A Justiça Restaurativa, apesar de ser uma proposta relativamente nova, objetiva romper com a velha justiça retributiva que muitas vezes colabora para o acirramento dos conflitos e a estigmatização das partes na resolução de conflitos. Busca assim, a garantia da participação dos indivíduos e o resgate da
cidadania o que vai ao encontro de uma lógica de consolidação da paz social e
da preservação da própria humanidade.

Artigo completo - "SUSTENTABILIDADE SOCIAL E CONFLITO"

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